Com mais de 40 anos, mulher precisa de suplementação e mudança de hábitos

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À medida que as mulheres entram na faixa dos 40 anos, algumas mudanças específicas podem ocorrer em relação às suas necessidades nutricionais. A afirmação é de Carol Martins, nutricionista e especialista em saúde e estilo de vida da mulher, que falou sobre “Nutrição e bem-estar para mulheres 40+”, na Arena Bem-Estar, durante a BTFF – Brasil Trading Fitness Fair.

“Quando a mulher chega aos 40, percebe uma série de sintomas e muitas vezes não entende o que está acontecendo e como pode resolver isso”, disse. “Então, a nutrição tem um papel fundamental, principalmente nessa fase em que devemos iniciar um cuidado maior para a longevidade. Esse é o momento, antes da menopausa, para construir massa muscular e cuidar da massa óssea”, explica Carol.

Para a nutricionista, é preciso que haja suplementação, pensando principalmente no que diz respeito à massa óssea. “Outro aspecto importante é fazer um controle calórico, pois o ganho de gordura abdominal nesta fase é um grande perigo, porque é uma gordura mais visceral que pode resultar em inflamação crônica e causar síndrome metabólica.”

A atividade física também é obrigatória depois dos 40 anos, garante Carol. “Já na questão da alimentação, muitas mulheres acabam falhando no consumo de proteína, o que pode comprometer a massa muscular e, consequentemente, a massa óssea.”

Outro risco é a osteoporose, agravada pela baixa dos hormônios femininos, que inicia com o climatério, a partir dos 40 anos, e pode durar até 10 anos. “Todas as mulheres vão passar por esta fase. Algumas terão mais sintomas, outras menos. O que vai determinar é o estilo de vida e o tipo de alimentação”, explica. A boa notícia é que sintomas como ganho de gordura abdominal, dificuldade para emagrecer, alterações no sono, flacidez, cansaço excessivo e perda de massa muscular podem ser controlados com a suplementação e mudança de hábitos.

“Manter a massa magra é um desafio para a mulher 40+. Nesta fase, emagrecer não significa apenas baixar o peso na balança com dietas restritivas sob o risco de lentificar o metabolismo e perder massa muscular”, diz a especialista. A perda de massa muscular faz parte do processo natural de envelhecimento, assim como a gordura que passa a se acumular no abdômen e gera um processo inflamatório, aumentando o risco de gordura no fígado, diabetes e alteração na pressão. “Para evitar isso, a mulher precisa fazer musculação e privilegiar uma dieta proteica, além de cuidar do intestino, onde ocorre a absorção dos nutrientes”, explica.

Uma solução é usar suplementação de ômega 3. “O EPA e o DHA são anti-inflamatórios que criam proteção cardiovascular, reduzem triglicerídeos, regulam a pressão, a ansiedade e a depressão”. O alerta é escolher suplementos em que a porção de ômega 3 é de 70%, somando EPA e DHA, para não consumir gordura em excesso.”

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