Dependência Química: um amor patológico

Dependência Química: um amor patológico

Saúde

Como a maioria das pessoas já sabem, a dependência química consiste no consumo compulsivo de álcool e/ou outras drogas. Trata-se de uma doença compulsiva, e quando não é tratada em seu início, pode resultar em eventuais mortalidades. 

O consumo compulsivo pode ser entendido como uso habitual de substâncias que podem alterar o humor, essas substâncias, como você provavelmente já sabe, são o álcool e outras drogas. 

Ambas substâncias são capazes de gerar comportamentos alterados, como fazer a pessoa adotar o consumo excessivo de comida. Quando essas características são identificadas, logo, o indivíduo deve ser encaminhado rapidamente para um tratamento. 

Ou seja, é como se fosse um processo de exame aso, na qual, assim que for comprovado que a pessoa está apta à função, logo, ela já deve começar as atividades do trabalho. 

O tema dependência química, por sua vez, é um assunto cercado de mitos, desinformação, além de muitas vezes não ser levado a sério. Só para que você tenha uma ideia, no mundo, 35 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de transtorno causado pelo uso das drogas. 

Ou seja, é uma situação que, de fato, é bastante preocupante e que demanda muito cuidado para ser tratada. 

Em outras palavras, da mesma maneira que um profissional da saúde usa todos os cuidados possíveis, usando propé descartável e outros procedimentos básicos, o mesmo ocorre com dependentes que precisam, mais do que nunca, de todo o cuidado possível para tratar o problema. 

O cenário fica ainda mais complicado de acordo com o seguinte dado: a cada 7 dependentes, apenas 1 se disponibiliza para fazer um tratamento. Dito isso, vamos agora, entender o que de fato é a dependência química, e sanar todas as dúvidas sobre o tema. Confira:

O que é dependência química?

Em resumo, a dependência química é um problema crônico, que é caracterizado pela mudança de comportamento do indivíduo ao administrar alguma substância. 

Como consequência disso, o dependente passa a se ver dominado por impulsos, cada vez mais recorrentes, para que ele possa voltar a fazer o uso das drogas. 

Ou seja, é uma série de fatores que podem acontecer com um dependente químico, o que, naturalmente, nos remete a todo cuidado necessário para cuidar das condições do indivíduo. 

Teoricamente, é como realizar uma pericia de insalubridade, onde é feito todo um diagnóstico no ambiente de trabalho de uma empresa. 

Em uma linguagem mais técnica, o quadro nada mais é do que um padrão mal-adaptado, do consumo de substâncias, gerando assim, prejuízos significativos clínicos e de ordem emocional. 

Dependendo do nível de vício em que a pessoa estiver com as drogas, ela pode facilmente encontrar dificuldades em atividades simples, como fazer a montagem de stands para feiras, ou qualquer outro tipo de atividade que demanda um pouco de raciocínio lógico. 

Nesse caso, os entorpecentes passam a ser uma espécie de refúgio para os adictos, isso porque eles estão sempre em busca por sensações de bem-estar e, consequentemente, alívio de sentimentos ruins, como ansiedade e medo. 

Afinal, dependência química é doença?

De forma direta, sim, a dependência química é considerada como uma doença de característica crônica. Diversos fatores ajudam a definir esse quadro como uma patologia, mas há destaque para dois, que são: tolerância e abstinência. 

A tolerância, por sua vez, é a necessidade de doses cada vez maiores para que a droga possa suprir os desejos do indivíduo, que já se mostra adaptado às quantidades habituais. 

Por outro lado, a abstinência é a manifestação de sintomas fisiológicos e cognitivos desconfortáveis, resultantes da interrupção da administração da droga. 

Quais são os sintomas de um dependente químico?

Os sintomas que costumam ser identificados por um dependente químico durante uma crise de abstinência, podem variar de acordo com vários aspectos. 

Por esse motivo, na maioria das vezes, é sempre importante que a unidade de tratamento conte com uma distribuidora de EPI para que os profissionais tenham todo o suporte necessário para lidar, de maneira segura, com os dependentes químicos. 

Eles incluem tipo de substância ingerida, dosagem, tolerância do organismo, via de administração e mistura de diferentes drogas. 

Mesmo assim, fizemos uma lista dos sintomas mais comuns, independentemente da modalidade do entorpecente consumido. Dito isso, esses sintomas são:

  • Descuido com a aparência;
  • Ausência de higiene pessoal;
  • Mudanças severas no comportamento;
  • Isolamento social;
  • Abandono da rotina profissional e pessoal;
  • Problemas financeiros;
  • Manifestações fisiológicas, como náuseas, vômito e insônia. 

Ou seja, quando o indivíduo se encontra em uma fase que está fazendo o consumo compulsivo dessas drogas, as consequências são altamente severas. 

Tipos de dependência química

Os tipos de dependência química são classificados de acordo com a droga consumida pelo dependente. 

Ou seja, há uma certa complexidade para tratar os dependentes, por esse motivo, na maioria das vezes é interessante que eles sejam internados em uma unidade que funcione como uma empresa certificada iso 9001, para que o local tenha toda a estrutura para cuidar da dependência. 

Elas podem ser medicamentos, repositores hormonais, substâncias lícitas e ilícitas de natureza estimulante, opioide e alucinógena. 

O que pode levar uma pessoa a ser dependente química?

A dependência química, geralmente, é vista pelos profissionais como uma doença biopsicossocial. 

Trata-se de uma complexidade que pode ser desenvolvida conforme a pessoa consome essas drogas, de modo que seja, posteriormente, removido nas condições de trabalho, por exemplo, em empresas de portaria SP e outras funções. 

Portanto, são aspectos biológicos, psicológicos e sociais que levam o indivíduo a entrar nesse tipo de quadro. Os seres humanos, por natureza, procuram por situações que possam promover um sentimento de prazer e aceitação social. 

Dessa forma, qualquer atitude que revisite essas sensações tem uma forte tendência de ser repetida. Na visão da psicologia e psiquiatria, essa ação é chamada de recompensa, e esse é um dos motivos que ajudam a explicar a dependência. 

Os indivíduos vão atrás de sentimentos positivos, mesmo que sejam fugazes, sem medir as consequências do perigo ao qual estão se subestimando. 

Quais os principais fatores de risco?

Os principais fatores de risco da dependência química podem ser divididos em três grupos: biológicos, psicológicos e sociais. 

Biológicos

A partir do momento que você consome uma substância, o sistema nervoso central é afetado diretamente. Isso porque ele é o principal responsável pela liberação de dopamina, neurotransmissor que gera as nossas sensações de prazer que é estimulado no uso da droga. 

Esse processo, inclusive, também pode ocorrer de maneira natural. Ou seja, produzimos o hormônio do bem-estar quando realizamos atividades que nos completam. 

Contudo, ao fazer o uso recorrente de entorpecentes, é como se estivéssemos enviando uma mensagem para o cérebro dizendo que o único modo de ter acesso às emoções prazerosas, é por meio das drogas. 

Psicológicos

A falsa noção de que a droga é a razão para o bem-estar acaba fazendo com que os indivíduos, de maneira equivocada, façam uso de substâncias nocivas para aliviar preocupações  emocionais. 

Administrados como muletas, os psicoativos representam uma fuga de realidade. Dessa forma, sempre que o adicto se deparar com uma situação desconfortável, irá recorrer a esse artifício. 

Sociais

Por fim, temos o aspecto social. Atualmente, mesmo que legislação promova graves sanções a quem incentiva o consumo ou venda de substâncias lícitas e álcool para menores de idade, por exemplo, o acesso a eles ainda é muito fácil. 

Na realidade, até mesmo as drogas ilícitas possuem fácil acesso, basta lembrar das festas que acontecem. 

Diante desses fatores, logo temos uma carência de um suporte social adequado, a falta de políticas públicas e ações educacionais e preventivas, a necessidade de aceitação em determinados grupos, a sensação de liberdade, contravenção e a fuga de responsabilidades. 

Conclusão

É certo dizer que a dependência química é mais do que uma relação de conveniência. Na maioria das vezes, as relações das pessoas com os objetos ou acontecimentos são “relações de conveniência”. Isto quer dizer que manipulam objetos para a sua própria conveniência. 

Essas relações que são desenvolvidas com os objetos, é feita com o objetivo de tornar a vida mais fácil e confortável. 

Em outras palavras, ocorre uma transformação da realidade, isto é: um gestor que trabalha com empresas terceirizadas de limpeza e conservação, acaba, eventualmente, deixando de lado suas responsabilidades por conta das drogas. 

A maior parte das pessoas que possuem uma relação de conveniência com os mesmos objetos em relação aos quais os dependentes químicos se tornam, de fato, dependentes. 

Quando dizemos que a dependência química é uma relação patológica, é natural que algumas pessoas possam ter dúvidas sobre essa afirmação. Contudo, é fácil explicar: ser patológico é se desviar de uma condição saudável ou normal. 

Quando é dito que alguém está doente, queremos significar com isso que cada pessoa se afastou daquilo que é considerado “normal”. Ou seja, a dependência química é uma relação anormal com um objeto ou um acontecimento. 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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