A dermatologista Dra. Manu Jorge explica os fatores envolvidos na retirada do pigmento
Nos últimos anos, as tatuagens apresentaram uma crescente tendência, especialmente entre os mais jovens, porém, tanto quanto fazê-las, também se popularizou o desejo de retirá-las da pele. Segundo a dermatologista Dra. Manu Jorge, embora a remoção das famosas “tattoos” seja uma realidade, ainda se trata de um procedimento árduo em que os resultados variam de um paciente para o outro.
“A maioria dos pacientes chega ao consultório questionando sobre a possibilidade de retirar totalmente a tatuagem, contudo, existem diversos fatores que influenciam uma possível remoção total do pigmento inserido na pele”, diz Dra. Manu.
Entre as características que influenciam no resultado do tratamento, estão: tipo de pigmento utilizado; a profundidade e a intensidade da aplicação do pigmento; as cores da tatuagem; o local da tatuagem; há quanto tempo o desenho foi realizado; e, principalmente, a resposta da derme de cada paciente durante e após cada procedimento.
Diante desses fatores, a dermatologista explica que não é possível indicar o número de sessões a laser que serão necessárias para a remoção da tatuagem. “Cada sessão dura entre dez e vinte minutos, podendo durar mais, dependendo do tamanho da tatuagem e suas características. Lembrando da importância em cuidar da pele após cada aplicação de laser, a fim de mantê-la saudável”.
Dra. Manu também reforça que pacientes e médicos devem sempre alinhar as expectativas no que diz respeito a remoção da tatuagem. “Os desenhos de cor azul ou preta respondem melhor ao tratamento, enquanto cores mais vibrantes dificilmente serão totalmente removidas. Outro alerta que merece destaque é que existe o risco de ficar uma cicatriz, de aspecto esbranquiçado, permanente no local, especialmente nos casos em que houver infecções”.
Quem é Dra. Manu Jorge?
Formada pela Faculdade de Medicina de Catanduva/SP (FAMECA), a Dra. Manu Jorge ainda possuí título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), além de ser membro do Colégio Ibero-Latino Americano de Dermatologia (CILAD) e membro do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM).
Após ter se especializado na cidade de São Paulo, onde clinicou em centros de referência por quase 5 anos, a médica retornou a Catanduva, cidade em que já atua profissionalmente desde 2013, como dermatologista e gestora. Atualmente, é ainda Professora da Pós Graduação de Medicina Estética da Fatesa – Ribeirão Preto, além de ministrar cursos específicos para médicos.