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Pacientes com câncer podem fazer as unhas?

Beleza Saúde

Especialista esclarece técnica necessária para garantir a segurança durante o processo e evitar a formação de “bifes”

Em outubro, com o foco do Outubro Rosa voltado para a conscientização sobre o câncer de mama, os cuidados estéticos ganham relevância, especialmente entre pacientes em tratamento oncológico. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama deverá ser o tipo mais frequente entre as mulheres brasileiras em 2024, com uma estimativa de 73.610 novos casos. Diante desse cenário, dúvidas surgem sobre os cuidados pessoais, como acerca do modo de fazer as unhas com segurança, especialmente para evitar complicações.

“Pacientes com câncer precisam de cuidados específicos, especialmente durante tratamentos mais invasivos, como quimioterapia, que afetam o sistema imunológico. O processo de cutilagem, por exemplo, exige atenção redobrada para evitar cortes e, consequentemente, infecções”, afirma Marina Groke, especialista em beleza da Unhas Cariocas, maior rede de esmalterias do mundo, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Segundo ela, a segurança é a principal prioridade em qualquer procedimento estético para pacientes oncológicos.

Manter as unhas bem cuidadas pode parecer simples, mas, para quem está lidando com a condição em questão, essa prática exige cuidados especiais. A imunossupressão, comum em muitos desses tratamentos, aumenta o risco de infecções, e qualquer lesão, mesmo pequena, pode se agravar. Por isso, é fundamental garantir que os procedimentos sejam seguros, evitando a formação dos chamados “bifes” — cortes na pele ao redor das unhas.

Sobre a técnica

A rede mencionada desenvolveu uma técnica exclusiva chamada Emolieta, especialmente indicada para grupos que necessitam de cuidados diferenciados, como idosos, diabéticos e pacientes oncológicos. “A Emolieta é uma técnica que não envolve o uso de alicates. Utilizamos um emoliente que solta as células mortas em até três segundos, facilitando sua remoção com uma cureta, sem a necessidade de cortes”, explica Marina.

O método oferece um procedimento mais seguro, evitando ferimentos na pele e proporcionando resultados confortáveis. A ausência de cortes diminui o risco de infecções, essencial para pessoas em situações de vulnerabilidade, como aquelas em tratamento contra o câncer.

A atenção especial também se aplica à esmaltação. “Usamos produtos suaves e não agressivos, além de evitar pressões excessivas na pele, que pode estar mais frágil em pacientes oncológicos e idosos”, destaca Marina. Esse cuidado é essencial para garantir um tratamento seguro, tanto durante o processo de cutilagem quanto na finalização com esmalte.

Outros cuidados

Em adição a técnica específica, outros cuidados são recomendados para pacientes oncológicos. É importante garantir que todos os instrumentos utilizados sejam devidamente esterilizados, reduzindo ao máximo o risco de contaminação. O ambiente do salão deve seguir protocolos rigorosos de higiene, especialmente em tratamentos de longa duração.

Outro ponto a se considerar é a escolha de produtos hipoalergênicos e que não contenham substâncias potencialmente irritantes. Isso é vital para evitar reações adversas em uma pele já sensível devido ao tratamento.

Sobre a Unhas Cariocas:

Considerada pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) como a maior franquia de esmalteria do mundo, a Unhas Cariocas preza pela proteção e biossegurança dos clientes, com colaboradoras treinadas para um atendimento padronizado, com rapidez e qualidade. Com a técnica exclusiva para remoção da cutícula, que dispensa o alicate sem comprometer o resultado, as unhas são feitas, em média, em 30 minutos. A rede possui 95 unidades em todo o país e recebeu, por dois anos consecutivos, o selo de excelência da ABF. É possível investir a partir de R$115 mil, com faturamento médio estimado em torno de R$80 mil e o prazo de retorno entre 12 a 24 meses.

Foto capa: Freepik

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