Cirurgia simples tem finalidades de saúde e estética e é uma das mais procuradas pelos brasileiros
O excesso de pele na região das pálpebras é uma condição muito comum para diversas pessoas, sobretudo por conta do processo de envelhecimento natural e ou questões genéticas. Nesse sentido, muitos incômodos são relatados por pacientes, principalmente em relação à autoestima e saúde dos olhos.
A blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) é um procedimento cirúrgico usado para tratar o excesso de pele das pálpebras, que dão um aspecto de pálpebra caída. O procedimento é o quarto mais procurado do Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ficando atrás da lipoaspiração, implante de silicone e abdominoplastia.
A cirurgia tem duas finalidades: uma funcional, nos pacientes onde o excesso de pele cai sobre os cílios e às vezes sobre a margem da pálpebra causando sensação de peso, cansaço e muitas vezes atrapalham a visão, principalmente no olhar para cima. E estética, especialmente para aqueles que buscam um rejuvenescimento facial.
“Nestes casos, ainda que limitada a região que será feito o procedimento, a cirurgia pode ajudar a diminuir os efeitos do processo natural de envelhecimento facial, onde a perda de volume dos músculos, gordura e pele acaba ocasionando a queda dos tecidos”
– Explica a cirurgiã plástica Dra. Chreichi L. Oliveira.
Quem pode realizar a Blefaroplastia?
As cirurgias plásticas na face estão entre as mais queridas pelos brasileiros, sejam elas motivadas por saúde ou por razões estéticas. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a faixa etária que mais recorre à blefaroplastia está acima dos 40 anos. Contudo, a cirurgiã plástica Dra. Chreichi L. Oliveira evidência que pessoas de todas as idades e gêneros podem recorrer e esse procedimento.
Como o procedimento é realizado?
O médico delimita o local em que será feita a cirurgia, que pode ser na pálpebra superior, inferior ou nas duas. Em seguida, faz cortes nas áreas delimitadas e retira o excesso de pele, gordura e sutura. Essa cirurgia estética dura em média 60 minutos a 90 minutos e normalmente é feita sob anestesia local e sedação.
A especialista Chreichi L. Oliveira explica que:
“o procedimento é simples e pouco invasivo, mesmo sendo em uma zona sensível do corpo. O tempo de internação para a blefaroplastia fica em torno de 12 horas. Para a realização desse procedimento é essencial a realização de exames de sangue, cardiológicos e em alguns casos testes ergométricos para garantir a segurança do paciente”.
Cuidados no pré-operatório
Antes da realização do procedimento a cirurgiã elenca os cuidados que devem ser adotados:
- Fazer exames exigidos pelo médico que garantirão a segurança durante o procedimento;
- Informar ao seu médico qualquer medicamento que faça o uso contínuo. Alguns podem ser ajustados ou suspensos durante algum tempo;
- Respeite o período de jejum indicado pelo médico;
- Não use maquiagem no dia da internação e evite acessórios (brincos, colares, etc); também retire cílios postiços.
- Evite fumar e ingerir bebidas alcoólicas, o que auxilia na cicatrização rápida.
Cuidados no pós-operatório
A recuperação da cirurgia demora, em média, de uma a duas semanas e durante esse período a especialista recomenda seguir os cuidados abaixo:
- Usar o colírio e tomar os medicamentos indicadas pelo cirurgião;
- Manter-se em repouso relativo (pode caminhadas leves, mas evitar exercícios e esforço físico);
- Não utilizar maquiagem nos olhos;
- Colocar compressas frias sobre os olhos para reduzir o inchaço;
- Utilizar óculos de sol quando sair de casa para proteger a região dos olhos da luz solar;
- Permanecer afastado de suas atividades normais por pelo menos 72 horas.
Sobre a Dra. Chreichi L. Oliveira
Referência em Cirurgia Plástica e Estética, Dra. Chreichi L. Oliveira atua na área há mais de 13 anos. Com ampla experiência, a especialista é formada em Medicina pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e possui o título de especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e pela Associação Médica Brasileira.