cirurgião plástico.

Cirurgião plástico explica como evitar infecções pós cirurgia plástica

Saúde

Após casos recentes de pacientes com complicações em todo país, o Dr. Josué Montedonio, cirurgião plástico da clínica AudiMontedonio conta o que é importante analisar

Quando falamos de cirurgia plástica, muitos pacientes tendem a buscar profissionais de acordo com o custo benefício. Essa decisão implica em sérios riscos, entre eles o principal que é a saúde do paciente. Dr. Josué Montedonio, cirurgião plástico referência no litoral de São Paulo, alerta para o que paciente deve se atentar ao escolher um cirurgião.

Ao iniciar a busca por qualquer profissional, um dos principais pontos a considerar é se possui CRM ativo, e nos casos de cirurgia plástica o profissional deve obter o registro emitido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (RQE – Registro de Qualificação de Especialidade). A infraestrutura e instalação também deve ser avaliada, assim como os materiais que serão usados.

Se for um procedimento cirúrgico deve ser feito impreterivelmente no centro cirúrgico, com anestesia, monitoramento, esterilização e medicação apropriada. O cirurgião também conta que em procedimentos de preenchimentos (como labial e de glúteo) é imperativo evitar preenchedores definitivos de polímeros.

De acordo com o médico, as dores pós procedimento cirúrgico podem ser resultantes de um trauma do tecido, um processo inflamatório mais acentuado ou até mesmo o início de uma infecção. O que irá determinar a gravidade da situação é a presença de febre (acima de 37,8 graus), vermelhidão, calor e pontos de flutuação que podem indicar um processo infeccioso vigente (abscesso). A presença desses sintomas exige um suporte médico imediato para entrar com as medicações apropriadas.

Mas o profissional explica que as chances destas complicações ocorrerem em procedimentos de cirurgias plásticas, que é vista como uma cirurgia limpa, são os mínimos possíveis. As complicações geradas podem ser resultantes de manipulação errada de material, falta de assepsia adequada e até mesmo o alto fluxo de pacientes, que pode gerar uma má eficácia na higienização.

“Geralmente locais que não apresentam uma assepsia e preparo cirúrgico adequado aumentam a chance de infecção, por isso o ideal é fazer o procedimento em locais esterilizados e preparados com toda infraestrutura, retaguarda e suporte ao paciente”

– Destaca o cirurgião da clínica AudiMontedonio.

Dr. Josué finaliza alertando da importância de buscar um profissional de acordo com as qualificações e não baseando-se em precificação e publicações online.

“As propagandas online são cada vez mais frequentes e o paciente acaba se deixando levar por elas, não se atentando a questões de segurança fundamentais, além de buscar relatos reais”

– Explica.


Sobre

O Dr. Josué Montedonio Nascimento possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (2004). É sócio da Associação Paulista de Medicina, da Sociedade Brasileira de Queimaduras, membro da Federación Latino Americana de Quemaduras, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da American Society of Plastic Surgeons. Atualmente é sócio na Clínica AudiMontedonio.

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