O pós-operatório é uma etapa importante e não deve ser negligenciado. Descubra, com médica cirurgiã do São Cristóvão Saúde, com o que se atentar durante essa etapa
Engana-se quem pensa que uma cirurgia se encerra no momento da alta hospitalar. O processo do pós-operatório exige cuidados tanto quanto as etapas pré-operatórias e cirurgia. Afinal, o zelo com o local da operação, independentemente do tipo de cirurgia realizada, é o que dita grande parte do resultado. Segundo dados da OMS, cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo e, desses, sete milhões apresentam complicações no pós-operatório, seja por alguma negligência ou falta de higiene.
De acordo com Dra. Marta Lima, médica cirurgiã pelo São Cristóvão Saúde:
“Após a anestesia, ainda no hospital, é normal sentir sono, sensação de zonzeira e até enjoos e desconforto, que são melhorados com as medicações. Porém, sempre que a cirurgia te possibilite caminhar, esse movimento é um dos principais fatores de melhoria, pois ativa nossos sistemas”
– Aconselha a especialista.
Porém, caso sejam cirurgias em locais como perna, pés ou quadril, por exemplo, é imprescindível aguardar a liberação do cirurgião para se levantar, destaca Dra. Marta. Para esses casos, existem precauções adicionais. Por exemplo, a cirurgia de quadril requer que o paciente seja movimentado e posicionado de forma a não deslocar o quadril, e a equipe médica seguirá protocolos de posicionamento, para evitar causar lesões no paciente.
Pós-operatório e alimentação
Alimentos leves, líquidos ou de fácil digestão são os recomendados a quem está se recuperando de uma cirurgia. A especialista explica que, como o organismo está focado na recuperação da região operada, quanto menos esforço na digestão, melhor.
“Quando as cirurgias são diretamente no estômago ou em órgãos abdominais, dietas específicas serão direcionadas a esse paciente, orientadas pelo cirurgião ou pela nutricionista”
– Comenta a especialista.
Nesses casos de repouso acamado, deve-se incentivar a alimentação por via oral, e pode ser necessária alimentação por sonda ou, raramente, nutrição parenteral.
Sinais de infecção ou inflamação, vermelhidão, febre, dor e inchaço permanente na região da cicatriz são um alerta para procurar o médico ou o pronto-socorro, e sintomas como náusea, constipação e até mesmo a dor são esperados. Além disso, deve-se evitar a exposição ao Sol e o uso de produtos inapropriados na região operada.
Por fim, o paciente deverá seguir as instruções dadas pela equipe médica, e é imprescindível que tire todas as dúvidas que surgirem ao longo desse processo.
“Os horários dos remédios devem ser respeitados, além da forma de administração recomendada. Qualquer dúvida sobre a receita, pergunte antes de ir pra casa”
– Recomenda a cirurgiã, Dra. Marta.
Sobre o Grupo São Cristóvão Saúde
Administrado pela Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, o Grupo São Cristóvão Saúde possui 10 Unidades de Negócio, que englobam: Hospital e Maternidade, Plano de Saúde, Centros Ambulatoriais, Centro Cardiológico, Centro Laboratorial (CLAV), Centro Endogástrico (CEGAV), Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS), Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP Dona Cica) e Filantropia. Referência em saúde, na cidade de São Paulo, a Instituição completou 111 anos em dezembro de 2022. O Grupo promove uma grande modernização e expansão em sua estrutura física e tecnológica, investindo em equipamentos, certificações e profissionais qualificados. Atualmente, o complexo hospitalar conta com 309 leitos, além de oito Centros Ambulatoriais, que realizam milhares de consultas, proporcionando qualidade assistencial às mais de 160 mil vidas do Plano de Saúde e 18 mil vidas do Plano Odontológico.
O Grupo São Cristóvão Saúde tem como Presidente/ CEO o Engº Valdir Pereira Ventura, responsável pelas Unidades de Negócio e, desde 2007, atuando à frente das decisões Institucionais.